quarta-feira, 23 de março de 2011

Demissionários...

O Governo cai, a Direita esfrega as mãos e a Esquerda fica à espreita. Mas em última análise, quem vai realmente arcar com as consequências desta crise, mais de políticos do que política, é o Povo!

terça-feira, 15 de março de 2011

JUSTIÇA SOCIAL

Cada vez me parece mais urgente a democratização da nossa sociedade. A injustiça social é um dos impeditivos à nossa evolução e um dos principais factores que nos empurra para trás em inúmeras estatísticas. Grassa pelo país a ideia generalizada que apenas o povo vive em democracia e de que existe uma elite, constituída por políticos, juízes, gestores públicos, pretensos famosos (seja lá o que isso for), advogados, banqueiros e similares, que vive num clima de burguesia pré revolução francesa. Para estes não há transportes públicos ou delongas num hospital público, após uma triagem que os obriga a esperar horas. Para estes não existem filas no centro de saúde quando se precisa de um atestado, ou longas horas na segurança social para tratar das prestações sociais. Para estes é irrelevante o preço do litro de gasolina, do litro de leite ou do pão. Para estes é secundário ir ou não a julgamento ou qual o preço que o seu advogado leva à hora. Para estes não interessa se a população daquela aldeia ficou sem escola pública, sem centro de saúde, sem ambulância, sem comboio, sem metro, sem autocarro e apenas com uma estrada viável que os une à metrópole mais próxima, que outrora era uma SCUT, mas agora deixou de o ser... Para estes, tudo isto é irrisório, pois compram facilmente a alternativa! Contornam as barreiras económico-sociais, sem nunca tentar derrubá-las para quem realmente precisa. Enquanto no nosso país não se vislumbrar o vereador, o juiz, o gestor público, deslocar-se para o trabalho, sentado no banco daquela carruagem de comboio, aquele que tu normalmente ocupas, nunca teremos atingido a democracia na sua plenitude e a consequente justiça social.

quinta-feira, 10 de março de 2011

PROTESTANDO!!!

Portugal chegou a um plano de ruptura, embora a maior parte das pessoas ainda não se tenha apercebido disso. O tempo da mudança é agora e necessitamos todos, em conjunto, reflectir sobre o panorama político actual e como podemos colaborar na sua alteração, independentemente da nossa cor política (caso exista). A sociedade cívica foi chamada a intervir há meses atrás, mas o poder instituído tem esfregado avidamente as mãos, pois até agora nada ocorreu. Ainda ontem, na sua tomada de posse, o Presidente de 50% dos portugueses que foram votar, num discurso profundamente demagógico (que usualmente se cola à esquerda política), incitava os jovens a se indignarem com o estado a que isto chegou. Não deixa de ser irónico tal posição vinda de um senhor que teve dois mandatos com maioria parlamentar, e que em nenhum deles escutou a juventude, antes pelo contrário fazia ouvidos de mercador. O mesmo se aplicava a qualquer forma de protesto, que era desvalorizada imediatamente e conotada como anti-patriota... E é mesmo aqui que pretendo chegar. É urgente mudar o paradigma de que o acto de protestar é um acto de violência, de agressividade, de cariz anti-patriota e ligado a movimentos de esquerda. Protestar é um acto de liberdade, a mesma que foi sonegada durante tanto tempo, e que mais que um direito, deveria ser um dever cívico. É com o protesto, com a contestação, que a sociedade civil leva a sua voz a quem de direito, transmitindo os seus desejos e expectativas à classe política. Porque não nos podemos limitar a eleger um Parlamento de 4 em 4 anos e, posteriormente, nos demitirmos de qualquer responsabilidade sobre o mesmo, limitando-nos a criticar as políticas vigentes em conversas de café... Somos nós, em última análise, os fiscais do governo e de toda a classe política! Longe vai o tempo em que até as forças de direita protestavam nas ruas, fazendo ouvir a sua vozes e deixando patente as suas ideias para o país. É certo que os tempos eram outros, mas como é que de repente chegámos à ideia que o protesto, a contestação, a manifestação, o direito à indignação, são contraproducentes e avessos aos interesses nacionais??? Apelo, como já devem ter adivinhado, ao movimento de dia 12 de Março, que espero pintalgue algumas das grandes cidades nacionais com a cor da juventude, mas também com a cor da indignação de uma população que começa a estar farta de que uma reduzida elite viva acima das nossas possibilidades! Farta dos sacrifícios pedidos sem se contemplarem quaisquer resultados! Esperando que este movimento seja verdadeiramente global e transversal a toda a sociedade, independentemente de convicções ou credos de cada um. Vamos para a rua lutar, de forma ordeira e pacífica, por um país melhor e que responda ao ensejo de toda uma geração, mas mais do que isso, ao ensejo de toda a população... Porque é urgente mudar o paradigma de que protestar é violência, vamos fazer-nos ouvir pois, democraticamente, já ouvimos demais...

domingo, 13 de janeiro de 2008

NEGOCIAÇÕES LABOARAIS


Comunicado da Estrutura Sindical, 10 de Janeiro de 2008-01-10

É com pesado desconforto que a Estrutura Sindical se debruça sobre o caso de supostas alegações de subornos, a vários dirigentes de comissões de trabalhadores da empresa Volkswagen, em troca de um clima de paz no ambiente de trabalho. Com efeito, é nestas ocasiões que vemos, mais uma vez, o atraso deste país em relação ao resto da Europa, quando se fala de negociações entre entidade patronais e comissões de trabalhadores. A Estrutura Sindical repudia veementemente o facto de, até hoje, nem sequer uma ínfima percentagem do patronato tenha optado pela solução alemã, muito mais viável para ultrapassar certos choques na negociação. Entre os brindes do patronato estão milhões de euros pagos sob formas de bónus extraordinários, viagens de luxo ou serviços de prostitutas a vários sindicalistas. Então isto não era um bom arranque para uma negociação laboral amena e aprazível?

A Estrutura Sindical informa que irá emigrar para a Alemanha e candidatar-se a uma vaga no Grupo Volkswagen...

Saudações Blogoesféricas

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

OLIMPÍADAS BANCÁRIAS


A Estrutura Sindical tem o prazer de comunicar a abertura das inscrições para o “1.º Campeonato Inter-Bancário de Santos à Vara”. Anda daí Camarada e diverte-te à grande e à francesa, a dar saltos entre tachos do sector público para o privado, ou vice-versa. Traz um amigo também! Mas não tragas muitos amigos, senão os tachos não dão para todos...

Já lá diziam os Camaradas das Civilizações Clássicas: Salário são, em mente sã!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE

Olá camaradas da Estrutura Sindical. O meu nome é Óscar Ramalho e sou.. Professor Suplente. Tenho para mim a ideia, que o Óscar Ramalho teria capacidade para almejar a categoria de titular. Mas, a Mister* Maria de Lurdes Reis Rodrigues é que manda e ela pôs o Óscar Ramalho ao banco, juntamente com aquele gajo que fez referência à mãe do Sócrates e a bananas, o Charruas ou não sei quê. No entanto, o Óscar Ramalho não esconde a secreta esperança de chegar a Professor Titular… A equipa toda ia ganhar com isso e o Óscar Ramalho também.

*mania estúpida que os portugueses têm, essa de pensar que treinador em inglês se diz Mister, o que é que se há-de fazer?!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O POVO ESTÁ NAS RUAS

Camaradas, o povo está nas ruas!!! É verdade, por todo o lado vêem-se concentrações de proletariado à porta das fábricas ou dos escritórios. Ele é a porta do Centro Comercial lá do bairro ou da fábrica de calçado do Vale do Ave... O operariado está em movimento, a luta continua, e ninguém nos vai travar agora! Ou é isso ou é a nova lei antitabágica, das duas uma...